DNJ 2019 retoma temática da Campanha da Fraternidade sobre Políticas Públicas

Com o tema “Juventude e políticas públicas: uma história nos chama à civilização do amor”, o Dia Nacional da Juventude deste ano já se aproxima. A celebração da data é em 27 de outubro. A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já disponibilizou os materiais para os grupos que irão refletir sobre a temática proposta, que está em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema foi “Fraternidade e Políticas Públicas”.

O subsídio visa contribuir na formação permanente dos jovens das dioceses do Brasil com encontros voltados para o aprofundamento das Políticas Públicas em favor da vida.

O bispo de Valença (RJ) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB situa como propício o atual momento, no qual são vários os desafios que se apresentam à realidade juvenil, como desencanto, questão do suicídio, falta de referências e valores, drogas, homicídio, mutilações e desemprego

Diante disso, a motivação vem da exortação apostólica pós-sinodal do Papa Francisco Christus Vivit, para que a juventude se envolva em parceria para superação dessa realidade desafiadora.

“Animados pelo Papa Francisco a construir esta Igreja de saída, a gente percebe um desafio muito maior, que o jovem, como sujeito eclesial e social, não é capaz de atender de modo isolado. E o tema da Campanha da Fraternidade deste ano tem motivado os nossos jovens a procurarem parcerias com o poder público, se fazer presente nos conselhos paritários, que neste atual momento vem sendo profundamente questionado pela atual gestão do nosso Governo Federal, mas eu creio que a gente precisa estar nos conselhos paritários, estar juntos com as câmaras municipais, estaduais e federal para discutir o modo de o direito e a justiça se aproximarem desse ambiente, dessa vida juvenil tão ameaçada e tão colocada sob risco”.

A metodologia proposta pela Comissão para a Juventude é que o DNJ seja realizado em dois momentos: o primeiro com a preparação em pequenos grupos e depois o evento celebrativo, que é celebrado no dia 27 de outubro. Várias dioceses Brasil afora também adaptam a data de acordo com seus calendários de planejamento.

Na primeira parte da metodologia proposta para o DNJ está o aprofundamento do tema através de três encontros. Em cada um, há exposição do tema, leitura orante da Palavra ou reflexão de algum texto bíblico, proposta de elementos pedagógicos, sugestões de materiais para aprofundamento, como textos, músicas, filmes, documentos da Igreja e publicações da CNBB, além de perguntas para debate.

O primeiro aborda o tema “Políticas públicas para a juventude”. É apresentado o conceito de políticas públicas para a juventude e estabelece relação com a identidade histórica dos DNJs e a Palavra de Deus, na promoção da vida humana.

O segundo encontro tem como tema “Vocação: sal da terra e luz do mundo – vida, cidadania, ministério”. O objetivo é motivar as juventudes a viverem com fidelidade a sua vocação de discípulo missionário de Jesus Cristo e cultivar um coração solidário no ministério da cidadania para que todos tenham o direito à vida.

No terceiro encontro, o tema proposto “É missão de todos nós” busca despertar na juventude o ardor missionário, alicerçado no evangelho de Jesus Cristo libertador, tendo em vista uma efetiva construção da civilização do amor, da justiça, da paz e da igualdade de direitos.

O subsídio também oferece roteiros para o terço missionário e para a visita missionária a famílias, escolas, casas de recuperação, presídios, hospitais/doentes.

A temática da civilização do amor e das políticas públicas já é uma marca de várias edições do Dia Nacional da Juventude. Dom Nelson confirma que o tema deste ano, faz memória às propostas de anos anteriores.

“Essa civilização do amor que se coloca no horizonte de todas nossas iniciativas faz com que os jovens resgatem este compromisso, essa militância, essa atenção, sobretudo a esse drama social que a juventude de modo geral vem enfrentando”, explica.

 

Autor: CNBB.

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