“Eu dou minha vida pelas ovelhas” (Jo 10, 15b) é o lema dos 18 diáconos que irão receber o Sacramento da Ordem pelas mãos do arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, durante Santa Missa realizada na Catedral de São Sebastião, no Centro, no dia 16 de março, às 8h30.
A turma deste ano, formada no Seminário Arquidiocesano de São José, será ordenada às vésperas do 5º Domingo da Quaresma. Um dos motivos é ter um número maior de sacerdotes para presidir as celebrações da Semana Santa, as mais importantes do ano litúrgico. Nos anos anteriores, as ordenações aconteceram no tempo pascal.
Os novos sacerdotes serão ordenados em 2024, um ano muito especial na vida e caminhada da Igreja em âmbito mundial e arquidiocesano: Ano da Oração, em preparação para o Jubileu do Ano Santo de 2025; período em que a Igreja do Rio de Janeiro vive o II Sínodo Arquidiocesano sobre as Missões; centenário de reabertura do Seminário Arquidiocesano de São José; e jubileu de 50 anos de ordenação sacerdotal de Dom Orani.
Operários para a Vinha
“No próximo dia 16 de março, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro ganhará 18 novos sacerdotes para compor o seu clero. Esse número expressa a fecundidade vocacional da arquidiocese: mesmo sendo uma cidade marcada pela violência e por tantas coisas contrários ao Evangelho de Cristo, Deus continua suscitando no Rio de Janeiro muitos operários para a sua vinha, muitos jovens dispostos a abandonar tudo para se dedicar exclusivamente ao Reino dos Céus.
Muito dessa fecundidade se deve ao exemplo de nosso incansável pastor, Dom Orani João Tempesta. Exemplo de operário da vinha do Senhor, nosso cardeal é conhecido por visitar todas as realidades de nossa cidade, desde as mais pequeninas capelas, até as grandiosas basílicas, desde as paróquias dos morros e das favelas, até os belos santuários que chamam a atenção do mundo. Pobres e ricos, sábios e iletrados, pequenos e grandes, todos os cariocas se sentem acolhidos por nosso pai e pastor.
Este ano, a arquidiocese comemora o jubileu de 50 anos de ordenação sacerdotal de nosso cardeal. Um homem que doou mais da metade de sua vida completamente à causa de Cristo e da Igreja, que se dedica inteiramente às suas ovelhas, não poderia deixar de suscitar inúmeras vocações por onde passasse. O Rio pode ter um santo orgulho pelo pastor que o governa, e deve ter profunda gratidão a Deus por saber que não há lugar dessa cidade onde Dom Orani não tenha levado o amor de Deus, pela presença, palavra e exemplo. Possam esses futuros padres, possuindo tão grande modelo de sacerdote, serem também pastores incansáveis do rebanho que Deus lhes confiar.”
Diácono Josué Matos de Oliveira
História de amor com Deus
“Vocação não é um simples discernimento do que se quer fazer da vida. Antes, é o encontro de vontades, de Deus que nos ama e do homem que quer ser amado e corresponder ao amor de Deus. “Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir” (Jr 20,7). Ou seja, vocação é viver a santidade, a história de amor entre Deus e o homem.
Dessa maneira, a ordenação que iremos receber não só é um coroamento do Ano Vocacional que findou, mas a nossa história de amor com Deus. E como bem disse Santo Agostinho, “a medida do amor é amar sem medidas”, ei que desejo para mim e meus irmãos de turma, que com a graça de Deus e a nossa fidelidade no exercício do ministério sacerdotal, possamos crescer na santidade, no amor em Deus e par com Deus.”
Diácono Telmo Luiz Bosco Teixeira
A oração nos aproxima mais de Deus
“A importância de ser ordenado no Ano da Oração vem iluminar o nosso ministério, pois sem a oração nenhum cristão é capaz de lutar contra as próprias falhas e pecados. E sendo um sacerdote, a oração vem a motivar não somente o que irei receber, mas a todos que eu puder atender em confissão, em direção espiritual e aconselhamentos, e as exortações nas homilias e pregações.
Em vista do Ano Santo em 2025, a oração nos aproxima mais de Deus e, ao mesmo tempo, de todos que vêm a Sua procura, mas sempre em vista de demonstrar a misericórdia de Deus e o seu eterno amor que passa pelos irmãos e irmãs e também por cada um que o sacerdote for atender.”
Diácono Fernandes Elias Junior
Turma dos novos sacerdotes
Alisson Matos da Silva
Paróquia Maria Mãe da Igreja e São Judas Tadeu – Padre Miguel
Caio Dias Pessoa
Paróquia Santa Cecília – Brás de Pina
Carlos Vinícius Cunha Paula
Paróquia São Benedito – Santa Cruz
Ellber Márcio Bozegia Lima
Paróquia São João Evangelista – Oswaldo Cruz
Felipe Augusto Moreno da Silva
Paróquia Maria Mãe da Igreja e São Judas Tadeu – Padre Miguel
Fernandes Elias Júnior
Paróquia Santo André – São Cristóvão
Gabriel da Cunha Stilpen
Paróquia Santa Edwiges – Brás de Pina
Gabriel dos Santos Sousa Bezerra
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Campo Grande
Gabriel Pimentel Batista
Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa – Taquara
Islandsom Felix Ferreira
Paróquia São José – Barros Filho
Jacinto Daniel de Moura Brasil
Paróquia Jesus de Nazaré – Maré
Josué Matos de Oliveira
Paróquia São José Operário – Maré
Pedro Henrique Abreu Santos
Paróquia São Benedito – Pilares
Rodrigo de Jesus Pimenta Araujo
Paróquia Sagrada Família – Campo Grande
Talles Faleiro Duarte
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Santa Cruz
Telmo Luiz Bosco Teixeira
Paróquia Nossa Senhora da Glória – Laranjeiras
Thiago de Oliveira Tavares
Paróquia Nossa Senhora da Guia – Lins de Vasconcelos
Yure Alves de Souza
Paróquia Jesus Ressuscitado – Vila da Penha