Arquidiocese do Rio de Janeiro ganha 12 diáconos permanentes

A ordenação de 12 diáconos permanentes na Arquidiocese do Rio de Janeiro é um presente para o arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, que está celebrando 50 anos de sacerdócio.

Os vocacionados para o serviço do Altar, da Palavra e da Caridade irão receber o primeiro grau do Sacramento da Ordem pelas mãos de Dom Orani, durante Santa Missa a ser realizada na Catedral de São Sebastião, no Centro, no dia 30 de dezembro, com início às 8h30, véspera do primeiro domingo do Advento.

Tendo Santa Dulce dos Pobres como padroeira, a turma de ordinandos de 2024 escolheu como lema: “Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros” (Jo 13,14).

A ordenação acontecerá depois de cinco anos de formação, um de propedêutico e quatro de estudos teológicos, na Escola Diaconal Santo Efrém, que tem como diretor o padre Jorge André Pimentel, que também foi o pregador do retiro espiritual.

 

Vocação do diácono

Para apascentar e fazer crescer cada vez mais o povo de Deus, Cristo Senhor instituiu na Igreja diversos ministérios destinados ao bem de todo o seu povo. O diácono é, junto com padres e bispos, parte do ministério ordenado da Igreja, que se configura a Cristo através da consagração de toda sua vida para servir e santificar o povo de Deus.

Pela imposição das mãos do bispo, o candidato ao diaconato recebe, através da graça sacramental, os dons do Espírito Santo para servir a Deus e ao seu povo na Liturgia, na Palavra e na Caridade, sempre em verdadeiro espírito de obediência e comunhão com o bispo e de colaboração com todo o clero.

Assim, cabe ao diácono tomar parte na celebração dos divinos mistérios, em especial, na Sagrada Eucaristia, bem como em todos os outros sacramentos. Torna-se responsável pela proclamação e pregação do Evangelho; por presidir as orações junto aos fiéis; batizar aqueles que querem fazer parte da família cristã; assistir aos matrimônios, concedendo-lhes a bênção em nome da Igreja; presidir funerais; orientar a catequese e, em especial, consagrar-se aos serviços da caridade.

Dentre todos os ofícios desempenhados pelo diácono, destaca-se a missão que lhe é conferida de distribuir a bênção de Deus a todo povo, tornando-se um sinal do amor e da misericórdia do Senhor. Assim, como parte do clero, os diáconos contam com uma graça especial para que suas vidas possam ser expressão das virtudes a eles concedidas por Deus, sendo sempre fiéis a Cristo e à sua Igreja.

 

Carlos Moioli

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