Peregrinação Jubilar dos Leigos

O Jubileu dos Leigos, que acontece dentro do Ano Santo de 2025 – Jubileu Ordinário da Igreja –, que tem como tema “Peregrinos da Esperança”, convida os cristãos leigos a refletirem sobre sua vocação e missão na Igreja e na sociedade. O Jubileu Ordinário, celebrado a cada 25 anos, oferece um tempo de graça, perdão e renovação espiritual para todos os fiéis.

O Jubileu dos Leigos da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro será no dia 19 de julho, sábado, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Centro, uma das Igrejas Jubilares de nossa arquidiocese. Haverá Missa Solene – Bênção Papal e indulgência jubilar – presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, e concelebrada pelos bispos auxiliares e sacerdotes de nossa arquidiocese.

De acordo com a programação preparada pelo Vicariato de Pastoral, o clero arquidiocesano se reunirá às 7h para a Oração da manhã, na Igreja Nossa Senhora de Bonsucesso, no Castelo. Depois, se unirá aos leigos que estarão reunidos, com concentração às 7h30, na Praça do Expedicionário, localizada na Avenida Presidente Antônio Carlos, ao lado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no Centro.

Em seguida, todos juntos – clero e leigos –, seguirão em peregrinação jubilar até a Catedral de São Sebastião, no Centro. A Santa Missa “O Rio Celebra” terá início às 9h, transmitida pela RedeVida de Televisão, TV Nazaré, Web TV Redentor e Rádio Catedral.

O convite é para todos os leigos e leigas de nossa arquidiocese – de maneira especial para os que são engajados em pastorais, movimentos e associações. Vale lembrar que, na Igreja Católica, os leigos são os fiéis batizados, chamados a viver sua fé no mundo, a serviço do Evangelho, buscando santificar as realidades temporais com seus dons e carismas.

De acordo com o Concílio Vaticano II, “Os fiéis, pelo Batismo, foram incorporados a Cristo, constituídos no Povo de Deus e, a seu modo, feitos partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (*Lumen Gentium*, n. 31).

O Jubileu dos Leigos está inserido dentro de um contexto muito especial na vida e missão de nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que é o Ano Jubilar Arquidiocesano.

O Papa Leão XIV, por meio da Penitenciária Apostólica, concedeu à nossa arquidiocese a graça de celebrar um Ano Jubilar Arquidiocesano, entre os dias 19 de julho de 2025 e 19 de julho de 2026, em ação de graças pelos 450 anos da criação da Prelazia do Rio de Janeiro (pelo Papa Gregório XIII, em 19 de julho de 1575) e os 350 anos de sua elevação à diocese (pelo Papa Inocêncio XI, em 16 de novembro de 1676).

Como parte das comemorações do Quinquênio Jubilar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, será inaugurada, também no dia 19 de julho, às 10h30, no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra — localizado no subsolo da Catedral de São Sebastião, no Centro — a exposição comemorativa dos 70 anos do 36º Congresso Eucarístico Internacional, realizado na capital fluminense em 1955, e dos 450 anos da criação da Prelazia do Rio de Janeiro.

 

Missão dos Leigos

Os leigos são um dom de Deus para a Igreja. Segundo Dom Orani, entre os compromissos com a família, estudos e trabalho, eles atuam como colaboradores dos padres nas ações pastorais e missionárias.

“Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino, contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção”, disse.

Os leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo Batismo, receberam essa vocação, que devem vivê-la intensamente a serviço do Reino de Deus. O papel do leigo, além da participação na comunidade eclesial, é ser fermento nesses campos de vida e de atuação, ser “sal da terra e luz do mundo”.

“Através dos leigos, a Igreja se faz presente nos diversos ambientes sociais, impregnando-os da mensagem de Jesus Cristo, semeando os valores evangélicos da solidariedade e da justiça, empenhando-se decisivamente na construção da sociedade justa, fraterna e solidária, sinal do Reino de Deus”, observou Dom Orani.

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