Um grupo de missionários da Arquidiocese do Rio de Janeiro esteve em missão na Diocese de Primavera do Leste-Paranatinga, no Estado de Mato Grosso, de 20 de julho a 5 de agosto de 2025.
Os 17 missionários, representantes de várias paróquias, entre eles o pároco da Paróquia Santa Edwiges e São Pedro, em Sepetiba, padre Ludendorff Cohen Couto, conhecido como padre Licinho, viveram uma experiência profunda de comunhão, fraternidade e evangelização, como parte do projeto de Igrejas Irmãs, promovido pela CNBB: “Como é belo ver os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz boas notícias!” (Is 52,7).
Esta missão nasceu do chamado do Evangelho para que as Igrejas particulares no Brasil se apoiem mutuamente, especialmente nas regiões onde os desafios pastorais e sociais se apresentam com maior intensidade.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro, consciente de sua responsabilidade e do dom que é a fé partilhada, respondeu generosamente, enviando missionários dispostos a doar seu tempo, talentos e coração.
A Diocese de Primavera do Leste-Paranatinga, situada no coração do Centro-Oeste, acolheu calorosamente os missionários cariocas, que atuaram em diversas frentes: visitas missionárias a mais de 600 famílias, celebrações, encontros com lideranças, visitas a algumas escolas, catequese, atividades com jovens, crianças e idosos, além de ações de promoção humana e espiritual. Houve também formação no setor da liturgia para coroinhas e ministros extraordinários da Sagrada Comunhão (Mescs).
Foi observado um número crescente de evangélicos e a maior presença das novas tecnologias no meio rural, o que está trazendo mudanças nos relacionamentos familiares e na sociedade em geral.
Essa missão não se limita a “levar algo”, mas é também uma oportunidade de receber muito. O povo mato-grossense, com sua fé e acolhida generosa, ensinou aos missionários o valor da esperança, da perseverança e da vivência da fé nas pequenas coisas do cotidiano.
Mais do que um projeto pastoral, esta missão é um testemunho vivo da unidade da Igreja no Brasil, que se faz solidária, corresponsável e evangelizadora. Fortalece-se o laço fraterno entre as Igrejas particulares, mostrando que somos um só corpo em Cristo.
Vivemos, portanto, uma maravilhosa oportunidade de crescimento na fé e no amor fraterno, com a certeza de que os frutos desta missão permanecerão nos corações de todos os envolvidos – missionários e comunidades – como sementes lançadas com esperança.
Rezemos para que esta experiência continue a fortalecer os laços de comunhão entre nossas Igrejas, nos impulsione a ser Igreja em saída e inspire novos passos missionários.
Comidi