Arraiá da Paróquia São Marcelino Champagnat: devoção, diversão e alegria

Imagine uma festa junina repleta de devoção, diversão, alegria e união das pastorais em parceria com toda a comunidade. Essa foi a festa da Paróquia São Marcelino Champagnat e suas capelas: São José Operário, Nossa Senhora Aparecida e Santa Luzia, que aconteceu nos dias 15 e 16 de junho, no Anfiteatro do RIO2 Park.

O espaço, situado próximo à paróquia, no bairro Barra Olímpica, foi cedido pela associação do AMORIO2, atualmente presidida por Xisto Mattos. O Condomínio Rio 2 é um dos empreendimentos idealizado pelo engenheiro Carlos Fernando de Carvalho, que completou 100 anos no mês de maio.

Tanto no sábado quanto no domingo, tivemos missa campal, presidida pelo nosso pároco, padre Nubio Montenegro, em honra ao padroeiro, São Marcelino Champagnat, cujo dia é comemorado em 6 de junho, e à copadroeira, Nossa Senhora da Esperança.

 

Padroeiro

Marcelino José Bento Champagnat nasceu em 20 de maio de 1789, na Aldeia de Rosey, na França. Em 1813, ingressou no Seminário Maior Santo Irineu, em Lyon. Em 1816, foi ordenado sacerdote e, um ano depois, fundou o Instituto dos Pequenos Irmãos de Maria, em parceria com os jovens Jean-Marie-Granjon e Jean-Baptiste Audras.

Impressionado com o abandono cultural e espiritual das crianças, Marcelino sentiu urgência de incluir nessa congregação irmãos para a educação cristã da juventude: “Não posso ver uma criança sem sentir o desejo de fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou”.

Esgotado pelo trabalho, morreu aos 51 anos de idade, em 6 de junho de 1840, deixando aos irmãos a mensagem: “Que haja entre vocês um só coração e um só espírito! Que se possa dizer dos irmãozinhos de Maria como dos primeiros cristãos: ‘Vejam como eles se amam!’.” Sua Santidade o Papa João Paulo II canonizou Marcelino Champagnat no dia 18 de abril de 1999, reconhecendo-o como santo da Igreja Católica.

O título Nossa Senhora da Esperança tem sua origem nos fiéis, que sempre tiveram na Santa Mãe a esperança de que ela os ajudasse em suas necessidades pessoais. Por causa disso, ela é chamada na Liturgia de “Esperança dos desesperados”.

Pedro Álvares Cabral era devoto de Nossa Senhora da Esperança, e trouxe consigo a imagem em sua viagem ao Brasil. Assim, o Brasil foi descoberto sob a proteção de Nossa Senhora da Esperança. Essa imagem apresenta a Virgem Maria com o Menino Jesus sentado em seu braço esquerdo, apontando para uma pomba que está no braço direito de Maria. Em nossa comunidade, temos uma réplica dessa imagem.

A festa reuniu centenas de paroquianos, moradores do Condomínio Rio 2 e de outros condomínios da região, seus familiares e amigos, além de paroquianos de igrejas vizinhas à nossa.

Tivemos show de forró com Cassiano Beija Flor e muitas danças, com a participação das crianças que estão se preparando para receber a Primeira Eucaristia; todas muito bem ensaiadas pelas nossas catequistas, que se empenharam muito para garantir a animação e a alegria, que devem sempre estar presentes na vida do cristão, como nos ensina o Apóstolo São Paulo: “Vivei sempre contentes. Orai sem cessar.” (1Ts 5, 16-17)

Todos os membros dos 26 grupos, pastorais e movimentos da paróquia e de suas capelas serviram com muito amor para possibilitar que a festa tivesse variadas opções de comidas típicas – caldos, angu, mocotó, feijão tropeiro, baião de dois, canjica, doces, além daqueles lanchinhos que o carioca aprecia: cachorro-quente, hamburger, pizza e batata frita.  As crianças se divertiram nas barracas de brincadeiras, que contaram com a presença do Grupo Jovem Hope e dos adolescentes da Perseverança.

O show de prêmios, com eletrodomésticos de pequeno porte e notebooks, animou os adultos durante as duas tardes desse final de semana inesquecível.

“Foram dois dias de um sol brilhante, sem qualquer nuvem ameaçadora que preocupasse. Por que não dizer que todos estavam iluminados pela luz do Espírito Santo? As barracas estavam decoradas com muita criatividade e bom gosto, administradas pelos movimentos, pastorais e seus voluntários, que deram um show de alegria e simpatia no atendimento às imensas filas que se formavam. Nosso querido pároco, padre Nubio, conduziu o show de prêmios com maestria e irreverência. Quantas risadas! Não podemos esquecer das nossas crianças da catequese, com suas incansáveis e dedicadas catequistas, apresentando as danças típicas da festa junina, vestidas lindamente, felizes e com uma alegria contagiante. Sim, foi uma festa lindíssima e, com certeza, Deus estava ali”, disse os paroquianos Celio de Oliveira Duarte e Norma Seperuelo Duarte.

 

Mônica Tavares Orsini e Nanci Queiroz Afonso, da Pastoral da Comunicação da Paróquia São Marcelino Champagnat

 

 

 

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