Projeto do Santuário Cristo Redentor, que acolhe e dá suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade social, ficou fisicamente maior
O Centro de Acolhimento à Mulher Nossa Senhora do Parto, projeto do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, comemora seus 10 anos de atuação com a inauguração de novo espaço na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Centro. Houve cerimônia com bênção do arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, no dia 18 de dezembro, data em que também é celebrado o Dia de Nossa Senhora do Parto.
Criado em 2014, o Centro é uma das iniciativas mais participativas do Santuário Cristo Redentor, oferecendo acolhimento e suporte a mulheres, gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade social, a partir dos 14 anos. Entre os serviços prestados estão: orientação sobre saúde materno-infantil, atendimento e encaminhamento social, apoio psicológico, orientação jurídica para defesa dos direitos da mulher e distribuição de fraldas e enxovais.
Com uma média de mais de 250 mulheres atendidas anualmente, o projeto pretende dobrar o número de atendimentos, e reafirma o compromisso do santuário com a valorização da dignidade humana e o cuidado com os mais necessitados. A inauguração marca uma nova fase para o centro social, fortalecendo ainda mais seu papel na promoção do acolhimento e da assistência a quem mais precisa.
“O Centro de Acolhimento à Mulher Nossa Senhora do Parto é uma expressão concreta do Amor de Cristo por todas as mães, especialmente as que enfrentam sozinhas as dificuldades do dia a dia. Nosso objetivo é oferecer não apenas suporte material, mas também esperança e dignidade a essas mulheres em momentos tão importantes de suas vidas”, destacou o reitor do Santuário Cristo Redentor, padre Omar Raposo, criador do projeto e grande incentivador do cuidado com a mulher gestante e puérpera.
O trabalho realizado pelo Centro reflete a necessidade urgente de atenção às mulheres, principalmente às mães solo que enfrentam desafios enormes no Brasil. Atualmente, são mais de 11 milhões de mulheres criando seus filhos sozinhas, em um contexto que exige um olhar sensível e suporte constante.
Renato Saraiva