Em 23 de agosto de 2002, o então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, assinou o decreto instituindo a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral.
Os moldes por ele pensado no início são que os componentes deveriam representar os segmentos vocacionais: um padre, um diácono, uma religiosa e uma leiga.
E assim foi formada a primeira equipe: o então padre Joel Portella Amado, diácono Luiz Cezar Bahia, Helena Rios (coordenadora arquidiocesana da Renovação Carismática) e a irmã Gabriela da Anunciação, que representou a Congregação de Nossa Senhora de Belém. Na secretaria permaneceu Maria Alice Machado, até então, secretária do Secretariado Arquidiocesano de Pastoral.
Essa equipe deveria dedicar horário integral semanalmente para poder assim elaborar e concretizar, através de visitas, os trabalhos e as necessidades pastorais da arquidiocese.
Uma das grandes marcas deste trabalho foi organizar o 10° Plano Pastoral de Conjunto. Começando com dois subsídios: o primeiro, “Contemplando o bondoso rosto de Deus revelado em Jesus Cristo”; e o segundo, “Ninguém te ama como eu!”, “Deus é bom!”. Um trabalho de consulta às bases de todas as pastorais, movimentos e associações.
A metodologia do PPC usada constituiu de reuniões, encontros, assembleias, passando desde os grupos, paróquias, foranias, vicariatos e assembleias arquidiocesanas.
A Coordenação de Pastoral após cada etapa se reunia em locais específicos para resumir o resultado dos trabalhos das 242 paróquias da época, sempre com a presença do arcebispo. Os trabalhos foram encerrados com a grande Assembleia Arquidiocesana no Colégio Marista São José, tendo como documento final as “Orientações específicas”.
Outro marco importante foram os dois encontros arquidiocesanos de todo o clero. O primeiro nas dependências da Marinha e o segundo nas dependências do Exército.
Desta forma foi construído um grande Projeto Pastoral de Conjunto. Outros planos vieram com outros moldes e objetivos, contemplando sempre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, e estes continuam assim a vigorar.
Enfim, outros tantos trabalhos foram executados ao longo desses anos, não podendo deixar de mencionar a Coordenação Geral da Jornada Mundial da Juventude, em 2013.
Gratidão a todos os outros membros que passaram pela Coordenação de Pastoral ao longo destes 20 anos, e ao trabalho incansável dos bispos auxiliares, vigários episcopais, padres forâneos e das coordenações arquidiocesanas das diversas pastorais, associações e movimentos.
Somos gratos a Deus, pois o trabalho da Coordenação de Pastoral vem colaborando para que “Todos sejam um” (lema de Dom Orani), e procura fazer transparecer a todos que “Deus é bom” (lema de Dom Eusébio).
Que Deus continue abençoando ao cônego Cláudio dos Santos e toda a equipe atual. Como diz Madre Maria Helena Cavalcanti: “Começar é bom, continuar é ótimo, terminar é tudo.”
Irmã Gabriela da Anunciação e diácono Luiz Cezar Bahia