No dia 24 de novembro, o monumento ao Cristo Redentor, símbolo do Brasil e da fé cristã, foi iluminado em verde e amarelo para celebrar o anúncio de que o 7º Congresso Americano Missionário (CAM7) será realizado no Brasil, em 2029.
O anúncio foi feito no final do da sexta edição do evento continental (CAM6), realizado na Diocese de Ponte, em Porto Rico, entre os dias 18 e 24 de novembro. Mais de 1.200 missionários de toda a América estiveram presentes.
O Congresso Americano Missionário é promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), reunindo mais de 35 países da América, em parceria com as conferências episcopais. No Brasil, a promoção é feita em comunhão com a Comissão Episcopal Missionária da CNBB.
A partir do anúncio, as dioceses do Brasil devem apresentar suas candidaturas até a próxima Assembleia Geral da CNBB, quando será definida a escolhida que sediará o evento.
O Cristo Redentor, primeiro santuário a céu aberto do mundo, segue sua vocação de unir os povos e ser um canal de comunicação que dialoga com toda a sociedade. O anúncio destacou a importância do CAM7 e reforçou a missão do monumento como um símbolo vivo de solidariedade, fé e acolhimento.
A iluminação foi feita pouco antes da cerimônia de lançamento da Campanha para a Evangelização. O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, manifestou alegria pelo destaque do Brasil na evangelização.
“É uma grande notícia. Nós nos alegramos de ver que a América aponta para o Brasil como lugar missionário. E nós queremos, enquanto Brasil, receber os missionários de toda a América que virão para participar do CAM7, em 2029”, disse Dom Orani.
Relacionando o anúncio com a Campanha para a Evangelização, o cardeal disse ser este um momento importante para todos, por mostrar que “todo o trabalho de evangelização está tendo sinais que vêm de perto e de longe, de como é importante nosso trabalho de evangelização em nosso país para chegarmos ainda mais longe”.
Coração ardente, pés a caminho
A diretora nacional das POM no Brasil, irmã Regina da Costa Pedro, partilhou sobre a tarefa de acolher o congresso, destacando a caminhada missionária da Igreja de toda a América.
“Essa notícia muito nos alegra. Os diretores das Pontifícias Obras Missionárias das Américas já estavam manifestando este desejo há algum tempo. O último congresso que foi realizado no Brasil aconteceu em 1995. Mas também há que se destacar a importância do Brasil como país católico missionário dentro das Américas. Este desejo enche nosso coração de alegria, pois mostra a confiança que se tem na Igreja no Brasil, mas também o Brasil se mostra como uma força nesta caminhada missionária na América”, destacou irmã Regina.
A diretora também faz memória do percurso que a Igreja no Brasil realizou até este momento. “Nós temos muito o que fazer ainda, porém já fizemos um caminho bonito e que está sendo olhado também pelos outros países”, contou. Além disso, irmã Regina recordou que acolher o congresso “é uma confirmação daquilo que nós vivenciamos em nosso Congresso Missionário Nacional, em 2023, mostrando com essa insistência que é preciso nos abrirmos, cada vez mais, da Igreja local até os confins do mundo”.
“Tenho o coração ardente, percebo que os pés têm que se colocar a caminho, pois vai ser um percurso muito bonito, de muito trabalho, mas também no qual, com certeza, vamos contar com a colaboração de tantas forças missionárias na Igreja do Brasil e de toda a América”, disse.
Pontifícias Obras Missionárias