Dom Paulo Celso toma posse como terceiro bispo da Diocese de Itaguaí: ‘Em tudo amar e servir’

O povo de Deus da Diocese de Itaguaí, situada na Região da Costa Verde fluminense, acolheu o seu novo pastor, Dom Paulo Celso Dias do Nascimento, que tomou posse durante missa solene no dia 10 de junho. Até então, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Paulo Celso foi nomeado pelo Papa Francisco, no dia 19 de abril de 2023, em substituição a Dom José Ubiratan Lopes, OFMCap., que se tornou emérito, por limite de idade.

No rito de posse, conforme o Missal Pontifical, antes da celebração eucarística, Dom Paulo Celso foi recebido na porta da Catedral, beijou o crucifixo e, junto com Dom Orani e Dom Ubiratan, rezou na capela do Santíssimo Sacramento. Em seguida, adentrou a igreja aspergindo água benta nos fiéis e, no presbitério, foi saudado pela comunidade diocesana. Antes de se paramentar, fez um momento de oração em frente à imagem de São Francisco Xavier, padroeiro da Catedral e da Diocese de Itaguaí.

A missa solene, realizada na Catedral, foi inicialmente presidida pelo metropolita da Província Eclesiástica do Rio de Janeiro e arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta.

A celebração contou com as presenças dos bispos que integram o Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sacerdotes, diáconos, consagrados, leigos da Arquidiocese do Rio de Janeiro e familiares de Dom Paulo Celso, que vieram de Lagarto, em Sergipe.

 

Posse do novo pastor

A leitura do decreto de nomeação, provido pelo Núncio Apostólico, Dom Giambattista Diquattro, autorizando a tomada de posse canônica, foi feita pelo chanceler da Cúria diocesana, padre Wagner Emídio de Souza.

Dando continuidade ao rito de posse, Dom Paulo Celso recebeu das mãos de Dom Orani e de Dom Ubitaran o báculo pastoral que pertenceu ao primeiro bispo diocesano, Dom Vital Wilderinck, cujos restos mortais encontram-se no lado direito da entrada da Catedral.

Em seguida, Dom Paulo Celso ocupou a cátedra, símbolo da autoridade e do magistério do novo bispo, e a partir de então, conduziu a celebração. O acolhimento de Dom Paulo Celso, ainda como parte da cerimônia de posse, em nome do clero, foi feito pelo vigário episcopal da região de Paraty e Angra dos Reis, padre Gilberto Stanisce da Silva, em nome dos leigos, por Isabel, da Paróquia São Sebastião, e pelo prefeito de Itaguaí, Rubem Vieira de Souza. Na conclusão, recebeu cumprimentos do clero numa manifestação de comunhão ministerial do pastor com o seu presbitério diocesano.

 

Dom para a Igreja

No final da celebração, o primeiro a manifestar sua alegria pela posse de Dom Paulo Celso como pastor da Diocese de Itaguaí foi Dom Orani.

“Para nós é uma alegria abraçá-lo neste dia feliz do início de sua missão em Itaguaí. A Arquidiocese do Rio de Janeiro agradece a sua vida e seu ministério desempenhado entre nós, durante muitos anos, enquanto padre e bispo auxiliar, e que pode servir em realidades diferentes, nas comunidades e como capelão de um hospital, sempre em clima pela comunhão e unidade que tivemos em nossa caminhada”, disse.

Dom Orani lembrou que Dom Paulo Celso é um “dom para a Igreja”, um “homem de Deus”, que sempre viveu com alegria o seu lema: “Em tudo amar e servir”, e que não terá dificuldades na sua nova missão de conduzir o povo de Deus, de caminhar junto com o clero, as paróquias, as pastorais e movimentos eclesiais.

“A partir de hoje, Dom Paulo Celso, aumenta a tua paternidade e a preocupação de prover a todas as diversidades e situações de uma diocese em ter um coração de pai para cuidar do rebanho do Senhor em nome de Cristo. É a nossa oração e o nosso desejo para que aquilo que tem como dom e responsabilidade possa ter todas as luzes do Espírito Santo, para levar em frente nessa querida Costa Verde, região do Estado do Rio de Janeiro que passa agora a servir como o primeiro evangelizador, primeiro catequista, primeiro servidor. Nosso abraço e nossas orações”, desejou o arcebispo do Rio de Janeiro.

 

Unidos em comunhão

Em nome da presidência e dos bispos do Regional Leste 1, Dom Gilson Andrade da Silva, que também é bispo de Nova Iguaçu, expressou sua união de coração e de missão a Dom Paulo Celso. Lembrou que quando soube da nomeação, partilhou da notória alegria, pois estavam juntos reunidos na Assembleia dos Bispos, em Aparecida.

“Queremos, em comunhão, seguir unidos no testemunho do anúncio do Evangelho, para que em nossa região a Igreja possa ser um sinal forte de esperança e oferecer uma resposta missionária em meio aos desafios deste tempo”, disse.

Dom Gilson também agradeceu o testemunho de comunhão episcopal de Dom José Ubiratan, que permaneceu por 23 anos à frente da Diocese de Itaguaí. “Que este novo tempo de nova missão, como bispo emérito, seja feliz e fecundo”, disse.

Dom Paulo Celso também foi saudado pelo pároco da Catedral de Itaguaí, padre Mauro Brandão, pelo arcebispo emérito de Aracaju (SE), Dom José Palmeira Lessa, e, em nome da Arquidiocese do Rio de Janeiro, pelo cônego Aldo de Souto Santos.

 

Homenagem

Na conclusão da celebração, Dom Paulo Celso prestou homenagem ao primeiro bispo da Diocese de Itaguaí, Dom Vital Wilderinck, que plantou a boa semente do Evangelho em toda a região da Costa Verde. Ele colocou um ramalhete de flores no túmulo do venerado pastor, incensou e fez um momento de oração.

“O lema de Dom Vital: ‘Testemunhar o Evangelho da graça de Deus’ será uma inspiração para meu ministério. Também quero anunciar o Evangelho com alegria e gratidão. Quero beber desta fonte!”, disse Dom Paulo Celso.

 

Carlos Moioli

 

 

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