Morre o missionário espanhol padre Rafael Azanza Pellejero, da Congregação dos Sagrados Corações

O padre Rafael Azanza Pellejero, religioso da Congregação dos Sagrados Corações, fez sua páscoa definitiva no dia 5 de dezembro, em Belo Horizonte (MG), aos 95 anos.

No dia 13 de setembro deste ano, ele celebrou o jubileu de 70 anos de vida sacerdotal na Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, lugar que passou boa parte de sua vida apostólica como missionário espanhol no Brasil. Na Arquidiocese do Rio de Janeiro, também trabalhou na Paróquia Sagrados Corações, na Tijuca.

Durante a celebração, acompanhado de seus irmãos de congregação e dos fiéis que o consideram modelo de missionário, agradeceu sua vida e vocação e destacou as dificuldades que passou para ser fiel ao chamado do Senhor. Fez um resumo de sua trajetória missionária no Brasil e, mesmo diante de toda e qualquer dificuldade, tinha claro em sua mente que seu lugar era na congregação em que fez seus votos. Dileto filho dos Sagrados Corações, padre Rafael chegou a professar publicamente “cujo serviço quero viver e morrer”.

Já no dia 29 de setembro, memória de São Miguel Arcanjo, padroeiro dos Missionários da Congregação dos Sagrados Corações, padre Rafael comemorou 75 anos de vida religiosa, com missa no Santuário da Saúde e da Paz, situado na capital mineira. No último dia 24 de outubro, presidiu a Santa Missa em ação de graças pelos seus 95 anos.

Biografia

Rafael Azanza Pellejero nasceu no dia 24 de outubro de 1928 na cidade de Olite (cidade onde saíram 25 religiosos da Sagrados Corações), Província de Navarra, na Espanha. Batizado no mesmo dia do seu nascimento, Rafael ingressou na Congregação dos Sagrados Corações um mês antes de completar 12 anos de idade. Professou votos temporários, em 1948, e perpétuos, três anos depois. Ordenado presbítero no dia 13 de setembro de 1953, veio em missão para o Brasil no ano seguinte, em 26 de outubro de 1954.

Em terras brasileiras passou por várias paróquias confiadas à congregação. Além das duas paróquias no Rio de Janeiro, também trabalhou na Paróquia Santa Margarida, em São Paulo, capital; na Paróquia Sagrados Corações, em Londrina; e no Seminário Sagrados Corações, em São José dos Pinhais, no Paraná. Foi vigário e pároco, além de ocupar a função de prior, ecônomo, professor e até vigário da quase província dos espanhóis, no Brasil, de 1971 a 1983.

Recentemente, vivia na Comunidade Sagrados Corações Padre Eustáquio, em Belo Horizonte (MG).

Da Redação

 

 

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