Novo projeto de segurança implanta circuito de câmeras para monitorar igrejas tombadas do Rio

A Arquidiocese do Rio, o BNDES e a Vale se uniram para garantir a segurança dos inestimáveis acervos sacros do Rio. A tecnologia de proteção já foi instalada no Centro e em Jacarepaguá e, nos próximos dias, será implementada em Paquetá.

 

A parceria entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Cultural Vale está promovendo a instalação de um sofisticado circuito de câmeras de segurança para monitorar algumas das mais antigas e emblemáticas igrejas cariocas, como parte do projeto de Inventário dos Bens Culturais da Arquidiocese, uma etapa considerada de grande importância.

 

Uma das primeiras igrejas a receber essa tecnologia foi a de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, no Centro do Rio (Rua do Ouvidor). Desde a semana passada, o templo, conhecido por ser uma das construções mais charmosas da região, está sendo monitorado por um novo sistema de câmeras de segurança. A iniciativa, que também foi instalada na Capela São Gonçalo do Amarante do Antigo Engenho do Camorim, em Jacarepaguá, vem como um reforço importante para a proteção dos milhares de bens culturais religiosos das igrejas centenárias da cidade.

 

A região ao redor da Lapa dos Mercadores, na Rua do Ouvidor, já era monitorada por outra tecnologia de segurança, a startup Gabriel, que vem ganhando espaço pelas ruas da Região Central. A instalação dessas novas câmeras é parte de um projeto mais amplo que, nos próximos dias, expandirá a proteção para duas igrejas na Ilha de Paquetá, que são tombadas pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). A idéia é expandir o projeot para igrejas tombadas que ainda não possuem tal proteção.

 

Diário do Rio
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