Um grupo de jovens da Paróquia São João Batista, em Corcundinha, no bairro de Campo Grande, peregrinou até o Santuário Cristo Redentor para realizar uma vigília no dia 27 de setembro, das 21h até às 6h do dia seguinte.
Ainda na paróquia, com uma catequese inicial do pároco, padre Antônio Cleidivan, foi explicado o sentido de uma peregrinação. O pároco convidou a juventude a louvar e bendizer a Deus. Ele citou o livro do Gênesis, que fala que tudo o que Deus criou e fez é bom!
Já no Santuário Cristo Redentor, ocorreram belos momentos de devoção. Logo no início, os jovens rezaram ajoelhados o Terço Mariano, louvando com cantos marianos e, com a presença do Espírito Santo, iniciaram-se as catequeses preparadas pelo pároco.
A primeira catequese ocorreu na capela, junto ao sacrário, e referiu-se a Santo Agostinho, o pecador que virou santo. Tendo sua conversão de forma tardia, viveu uma vida de imoralidades, mas por fim encontrou a redenção. O momento terminou com uma canção baseada nas confissões do Santo, com letra que diz: “Que tarde te amei, quão tarde te conheci, beleza sempre antiga e sempre nova”.
Tocados pelas palavras e iluminados pela catequese, muitos jovens compartilharam experiências de suas vidas, com combates, tentações e influências que constantemente tentam afastá-los do caminho de Jesus, nas lutas diárias que enfrentam na universidade, no trabalho e em seus relacionamentos.
Durante a madrugada, de forma providente, a imagem do Cristo Redentor iluminou-se, completamente livre de nuvens, mostrando toda a sua beleza, e emanando proteção sobre o Rio de Janeiro.
As catequeses continuaram, tendo a próxima como tema uma música composta por padre Fernando Sousa, “Reza e espera”, baseada nos ensinamentos de São Pio, contando um pouco sobre a vida do Santo – que foi o único sacerdote a receber as chagas de Cristo. A música acalma os corações turbulentos, dizendo “Reza e espera, não te agites, a agitação é inútil. Deus é misericórdia e há de ouvir tua oração”.
A última catequese da vigília foi sobre os arcanjos, em específico o Arcanjo Rafael. Padre Antônio falou sobre a busca dos jovens por relacionamentos e a beleza da castidade. Ele contou a história de Sara e Tobias, falando sobre a relação matrimonial, a amizade e o amor que existiu entre os dois, guiados pelo Arcanjo Rafael. Graças à poderosa oração de Tobias e Sara a Deus nas núpcias, o demônio foi expulso.
A seguir, um momento único foi iniciado, com uma palavra da Escritura, dada ao acaso para cada jovem. Diante da força das palavras de Cristo, o Espírito Santo falou com cada um de forma existencial. Eles compartilharam sua interpretação e sentimentos acerca da palavra proclamada, e foram guiados pelo pároco com conselhos e catequeses.
Por fim, a vigília terminou com magnífica Eucaristia ao amanhecer, onde os jovens rezaram por todos os paroquianos da São João Batista e por todo o Rio de Janeiro.
Da Redação