Símbolo de fé e diálogo, o encontro destacou a importância da união em prol do cuidado com o planeta
Na manhã do dia 5 de novembro, quarta-feira, o príncipe William de Gales, em sua primeira viagem oficial ao Rio de Janeiro, visitou o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor.
O herdeiro da coroa britânica foi recebido pelo Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, pelo cônego Omar Raposo, reitor do Santuário, pelo prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e pelo vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, com a presença de diversas autoridades brasileiras e britânicas.
Acolhido por Dom Orani na Capela de Nossa Senhora Aparecida, localizada atrás do monumento, o arcebispo presenteou o príncipe com uma réplica da imagem do Cristo Redentor, idêntica à que sua mãe, a princesa Diana, recebeu durante sua visita em 1991, por ocasião dos preparativos da ECO-92.
Durante sua passagem pela cidade, o príncipe William cumpre diversos compromissos relacionados à causa ambiental, antes de seguir para Belém do Pará, onde representará o rei Charles III na COP30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que se inicia no dia 10 de novembro.
No alto do Corcovado, a alteza real se encontrou com os quinze finalistas do Prêmio Earthshot 2025. Iniciativa criada em 2020 pelo próprio príncipe, com o objetivo de encontrar soluções inovadoras para enfrentar os maiores desafios ambientais globais, a premiação é conhecida como o “Oscar da sustentabilidade” e está dividida em cinco categorias: proteger e recuperar a natureza; limpar o ar; restaurar os oceanos; construir um mundo sem desperdício; e recuperar nosso clima.
Os vencedores da quinta edição do prêmio, realizada pela primeira vez na América Latina, serão anunciados em cerimônia no Museu do Amanhã.
Entre os quase 2.500 indicados de 72 países, duas iniciativas brasileiras estão presentes entre os quinze finalistas: o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), um projeto do governo brasileiro que propõe um novo modelo de financiamento climático, recompensando financeiramente países que preservam suas florestas tropicais; e a startup brasileira re.green, que utiliza inteligência artificial para restaurar florestas e gerar empregos.
Imagens: Andrew Parsons/Kensington Palace e Guilherme Silva/Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor
