A Basílica de São João Batista celebra no próximo dia 24 de junho o padroeiro da amizade, porque, ainda no ventre de sua mãe, conheceu Jesus, que estava no ventre de Maria e estremeceu de alegria. Isso aconteceu na Visitação. A chegada de Maria trouxe consigo uma explosão de alegria e bênção, pois quando Isabel ouviu a saudação de sua prima, o menino João Batista em seu ventre saltou de alegria e ela ficou cheia do Espírito Santo. A história do encontro e a amizade entre Maria e Isabel é verdadeiramente um milagre de Deus, pois Isabel era considerada estéril.
Os ciclos das festas joaninas têm um ponto alto no maior dos profetas na Solenidade da Natividade de São João Batista, porque apresentou o Cordeiro de Deus Salvador, e com ele temos a memória viva da vocação e missão dos profetas e profetisas no Povo de Deus, guardar a fidelidade à aliança e preparar os caminhos do Salvador esperado pelos povos e nações.
Neste ano de 2024, tempo de preparação para o Jubileu é a esperança que o Papa invoca como dom para um mundo marcado pelo conflito de armas, morte, destruição, ódio contra o próximo, fome, “dívida ecológica” e baixa taxa de natalidade. A esperança é o bálsamo que o Santo Padre quer derramar sobre as feridas de uma Humanidade oprimida pela “brutalidade da violência” ou que se encontra nas garras de um crescimento exponencial da pobreza.
“Spes non confundit“, ‘Esperança não decepciona’, é o título da Bula de proclamação do Jubileu Ordinário entregue pelo Papa às Igrejas dos cinco continentes durante as primeiras Vésperas da Solenidade da Ascensão. A Bula, dividida em 25 pontos, anuncia as novidades de um Ano Santo, que terá como tema: “Peregrinos de esperança”.
É com este espírito que a mais nova Basílica da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro deseja celebrar a grande festa do seu padroeiro. No tempo de Elias quando ele estava sendo perseguido pela rainha Jesabel que queria matá-lo, ele também se queixou: “Mataram todos os profetas”. E Deus respondeu: “Não, ainda sobram muitos profetas que eu reservei…” (1 Reis 19). Às vezes temos a tentação de pensar que não há mais profetas na Igreja e no mundo, esquecendo a própria profecia de Joel na qual chegará o dia em que todo o povo se tornará profeta.
São João Batista é também o padroeiro daqueles que denunciam injustiças e são perseguidos por causa da verdade e da fé. São João Batista foi morto por defender a verdade, a moral, a virtude.
A festa religiosa iniciará com a novena do padroeiro São João Batista no dia 15 de junho, com celebração presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.
A novena acontecerá até o dia 23 de junho, com missas às 18h. Os celebrantes serão: dia 16, Dom Edson de Castro Homem, dia 17, Cônego Márcio Queiróz, dia 18, Dom Paulo Alves Romão, dia 19, Dom Tiago Stanislaw, dia 20, Dom Célio Calixto, dia 21, Dom Roque Costa Souza, dia 22, Dom Edney Gouvêa Matoso, dia 23, Dom Antonio Luiz Catelan.
Na solenidade do padroeiro, dia 24 de junho as missas serão às 8h, 9h30, 11h, 12h30, 14h, 15h30 e 17h. A missa solene de encerramento será às 18h30, presidida pelo bispo auxiliar Dom Antonio Augusto Dias Duarte.
O Arraiá será realizado no dia 21 de junho, das 17h às 22, no dia 22 de junho, das 10h às 22h, e no dia 23 de junho, das 17h às 20h.
A Basílica São João Batista da Lagoa, fica na Rua Voluntários da Pátria, 287, em Botafogo. Mais informações pelo telefone 2538-2926.
Luiz Carlos Pugialli
