Ação de graças pelos 97 anos da Obra da Adoração Perpétua

Os 97 anos da Obra da Adoração Perpétua no Rio de Janeiro serão comemorados com missa em ação de graças na Igreja de Sant’Ana, presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, no dia 3 de maio, às 18h.

Segundo o pároco da Igreja de Sant’Ana, padre José Laudares de Ávila, a Obra da Adoração Perpétua teve sua origem no ministério episcopal de Dom Sebastião Leme, que colocou a Eucaristia no centro de sua vida. 

“Ele escolheu a igreja da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Antiga Sé para celebrar sua primeira missa no Rio de Janeiro. Devoto do então Beato Pedro Julião Eymard, fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento, seu sonho era trazer para o Rio de Janeiro a Obra da Adoração Perpétua que já existia em São Tiago do Chile e Buenos Aires sob a direção dos religiosos sacramentinos”, disse. 

Depois de muita preparação e negociações, explicou padre José Laudares, o sonho de Dom Sebastião, que na época era arcebispo coadjutor, se realizou. Era o dia 3 de maio de 1926. 

“Dom Sebastião instalou a Congregação do Santíssimo Sacramento no Brasil, confiando aos seus religiosos, de modo provisório, a direção e manutenção da Obra da Adoração Perpétua na Igreja de Sant’Ana. Porém, anos mais tarde, decidiu que a obra continuaria no mesmo lugar, tornando a Igreja de Sant’Ana o Santuário Nacional da Adoração Perpétua do Rio de Janeiro, que era a capital federal”, pontuou o pároco.

 

Carlos Moioli

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