“Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi” (Jo 15,16) é o lema dos 12 novos diáconos permanentes que escolheram Santa Clara como padroeira da turma. Vocacionados para o serviço do Altar, da Palavra e da Caridade, eles irão receber o primeiro grau do Sacramento da Ordem pelas mãos do arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, durante Santa Missa a ser realizada na Catedral de São Sebastião, no Centro, no dia 9 de dezembro – véspera do segundo domingo do Advento, com início às 8h30.
A ordenação acontecerá depois de cinco anos de formação, um de propedêutico e quatro de estudos teológicos, na Escola Diaconal Santo Efrém, que tem como diretor o padre Jorge André Pimentel. Durante um período da pandemia, os estudos foram realizados de forma on-line.
Em preparação à ordenação como diáconos permanentes, a Turma Santa Clara irá participar de um retiro espiritual, no Mosteiro de São Bento, no Centro, de 4 a 9 de dezembro, sob a orientação do bispo emérito da Diocese de Guanhães (MG), Dom Jeremias Antônio de Jesus.
Turma Santa Clara
A Turma Santa Clara é integrada pelos candidatos e suas respectivas paróquias de origem: Carlos Alexandre Souza de Aguiar, da Paróquia Bom Pastor e Nossa Senhora de Fátima, em Campo Grande, Cassios Cleiton Nery de Mesquita, da Paróquia São Geraldo, em Olaria, Celso das Chagas Costa, do Santuário Nossa Senhora de Loreto, na Freguesia, Dimas Ramos Cardoso, da Paróquia Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora da Boa Vista, no Cachambi, Eugênio Lopes Pereira Júnior, da Paróquia São Cosme e São Damião, no Andaraí, Fernando Farias Ferreira, da Paróquia de São Januário e Santo Agostinho, em São Cristóvão, Márcio Luis Curty Fernandes da Cunha, da Paróquia de Sant’Ana, em Campo Grande, Marcus Vinícius Coelho Chiavegatto, da Paróquia São Marcos, na Barra da Tijuca, Maurício Ferreira Lopes, da Paróquia Apóstolo São Pedro, em Cavalcante, Paulo Cesar de Andrade Santos, da Paróquia Sagrada Família, em Campo Grande, Ricardo Antonio Sabino de Figueiredo, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, e Thiago Mariz Esteves de Souza, da Catedral de São Sebastião, no Centro.
Lema
Após os estudos, a Turma Santa Clara de Assis compreendeu que abraçar ao diaconato permanente não se trata de uma conquista pessoal, é antes de tudo, a resposta a um sublime chamado vindo do coração de Deus, afinal, “Não fostes vós que me escolhestes, mas Eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).
Vocação do diácono
Para apascentar e fazer crescer cada vez mais o povo de Deus, Cristo Senhor instituiu na Igreja diversos ministérios destinados ao bem de todo o seu povo. O diácono é, junto com padres e bispos, parte do ministério ordenado da Igreja, que se configura a Cristo através da consagração de toda sua vida para servir e santificar o povo de Deus.
Pela imposição das mãos do bispo, o candidato ao diaconato recebe, através da graça sacramental, os dons do Espírito Santo para servir a Deus e ao seu povo na Liturgia, na Palavra e na Caridade, sempre em verdadeiro espírito de obediência e comunhão com o bispo e de colaboração com todo o clero.
Assim, cabe ao diácono tomar parte na celebração dos divinos mistérios, em especial, na Sagrada Eucaristia, bem como em todos os outros sacramentos. Torna-se responsável pela proclamação e pregação do Evangelho; por presidir as orações junto aos fiéis; batizar aqueles que querem fazer parte da família cristã; assistir aos matrimônios, concedendo-lhes a bênção em nome da Igreja; presidir funerais; orientar a catequese e, em especial, consagrar-se aos serviços da caridade.
Dentre todos os ofícios desempenhados pelo diácono, destaca-se a missão que lhe é conferida de distribuir a bênção de Deus a todo povo, tornando-se um sinal do amor e da misericórdia do Senhor. Assim, como parte do clero, os diáconos contam com uma graça especial para que suas vidas possam ser expressão das virtudes a eles concedidas por Deus, sendo sempre fiéis a Cristo e à sua Igreja.
Carlos Moioli