Adolescentes da Pastoral do Menor, participantes do Programa Forças no Esporte (Profesp) do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), estão classificados para o Campeonato de Canoa Havaiana que será disputado de 13 a 24 de agosto deste ano, no Havaí, Estados Unidos.
Um grupo de 17 adolescentes, alunos da rede pública de ensino, moradores de áreas e complexos de favelas da zona norte do município do Rio de Janeiro e assistidos pela Pastoral do Menor da Arquidiocese do Rio de Janeiro, terão a chance de escrever seus nomes na história do esporte em uma competição internacional.
Há mais de 20 anos, a Pastoral do Menor é parceira na realização do Programa Forças no Esporte, um programa social do Governo Federal destinado a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, matriculados na rede pública de ensino e que sejam moradores das áreas vulneráveis da cidade. Nesta parceria, através do Projeto Pleitear, a pastoral é a responsável pela seleção das crianças e adolescentes, bem como pelo acompanhamento familiar nos territórios.
De acordo com a assistente social Yanka Martins, profissional da Pastoral do Menor responsável por acompanhar a parceria entre Pastoral e Programa Forças no Esporte, a oportunidade de participar de um campeonato internacional no Havaí é grandiosa e capaz de romper com diversos paradigmas, não só na vida desses adolescentes, mas também de seus familiares e de todo seu entorno.
“Conquistas como essas são capazes de mostrar que por meio das políticas sociais podemos caminhar rumo à transformação social, à realização de sonhos e conquistas que muitas vezes foram inimagináveis. São moradores de Acari, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Penha, territórios que cotidianamente são impactados pela violência e violação de direitos humanos. A possibilidade do campeonato no Havaí amplia horizontes para além do mundo do esporte”, destacou a assistente social.
É importante destacar que a viagem está condicionada à captação de recursos para a inscrição e hospedagem para que os adolescentes possam participar da competição.
Da Redação