Campanha para a Evangelização 2023

A Arquidiocese do Rio de Janeiro, em unidade com todas as dioceses do Brasil, deu início à Campanha para a Evangelização 2023, sendo que um dos pontos altos da iniciativa é a coleta realizada nas comunidades paroquiais, no 3º domingo do Advento, este ano no dia 17 de dezembro.

A Campanha para a Evangelização foi criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1998, e busca mobilizar os católicos para assumir a corresponsabilidade da sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja.

A Campanha para a Evangelização deste ano quer ser uma ponte a conduzir da Campanha da Fraternidade 2023, sobre a fome, à Campanha da Fraternidade 2024, sobre “Fraternidade e amizade social”, passando pelo mistério da Encarnação. Por isso, o tema escolhido é: “Em Belém, casa do pão, Deus nos faz irmãos”.

O tema escolhido tem a proposta de celebrar os 800 anos da criação do presépio, admirável sinal de São Francisco de Assis. Além disso, também ser uma forma de incentivo para as comunidades e famílias montarem seus próprios presépios.

Diz o Papa Francisco: “quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias prepararem o presépio nos dias que antecedem o Natal, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças… Trata-se verdadeiramente de um exercício de imaginação criativa, que recorre aos mais variados materiais para produzir, em miniatura, obras-primas de beleza. Aprende-se em criança, quando o pai e a mãe, juntamente com os avós, transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular. Almejo que esta prática nunca desapareça; mais, espero que a mesma, onde porventura tenha caído em desuso, se possa redescobrir e revitalizar” (Papa Francisco, Admirabile Signum, n. 1).

Partilha dos resultados

Os recursos arrecadados com a Campanha da Evangelização 2023 na Coleta do 3º Domingo do Advento serão utilizados para garantir o sustento das obras de evangelização em nosso país. A utilização deles é da seguinte forma:

  • 45% ficam na própria diocese, para subsidiar a ação missionária, evangelizadora e pastoral da própria Igreja local;
  • 20% vão para o respectivo regional da CNBB para a sua sustentação e de suas estruturas de evangelização e formação;
  • 35% são enviados à sede nacional da CNBB, em Brasília, de forma a garantir iniciativas e estruturas evangelizadoras em todo o Brasil, especialmente nas regiões mais carentes. A CNBB conta com o apoio, empenho e mobilização de todos os católicos, afinal toda a Igreja precisa do gesto de generosa partilha para realizar sua ação evangelizadora nas paróquias, dioceses e regionais, em âmbito nacional.

Da Redação

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