A celebração dos 11 anos da Jornada Mundial da Juventude foi organizada pelo pároco da Catedral de São Sebastião, no Centro, cônego Cláudio dos Santos, que também é o vigário episcopal do Vicariato de Pastoral.
Como acontece em todas as celebrações realizadas na Igreja Mãe da arquidiocese, de maneira especial, as de âmbito arquidiocesano, cônego Cláudio preparou o ambiente e recebeu a todos, sempre com muito carinho.
Conduzida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, a celebração contou com a presença de mais de 20 mil fiéis, que vieram fazer memória de um dos maiores eventos da história da Igreja no Rio de Janeiro, e também para agradecer as maravilhas que o Senhor fez na vida de cada um.
A celebração contou com a presença do frei Gilson Azevedo, sacerdote da Congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, que animou a todos com sua devoção e canções.
Em entrevista concedida ao “Testemunho de Fé”, cônego Cláudio avaliou a celebração que fez memória da JMJ Rio2013, realizada no Ano da Oração e durante o Segundo Sínodo Arquidiocesano sobre as Missões.
Testemunho de Fé – O tema ‘Ide sem medo para servir’, da celebração dos 11 anos da JMJ Rio2013, reforçou a proposta da arquidiocese sobre o Sínodo sobre as Missões?
Cônego Cláudio dos Santos – Sem dúvida, o tema da celebração foi uma oportunidade para que os fiéis, sejam das diversas idades, pudessem assumir a identidade missionária que o Segundo Sínodo Arquidiocesano sobre as Missões tem favorecido e fomentado principalmente no aspecto missionário. A conferência feita por Dom Antonio Catelan, de maneira especial aos jovens, explicando o que é, os passos dados e o que ainda está para acontecer, foi muito rica e iluminadora. Ele convidou e suscitou a todos sobre a necessidade da missionariedade.
TF – Os momentos de oração, louvor e adoração durante todo o evento fortaleceram o Ano da Oração que a Igreja vive neste ano?
Cônego Cláudio – A oração e a espiritualidade favorecem para o encontro com o Senhor. A programação do dia favoreceu a vivência e a finalidade do Ano da Oração, em preparação para o Jubileu da Esperança, em 2025. Os momentos de animação, pregação, louvor, adoração, recitação do Santo Rosário e Santa Missa, conduzidos pelo padre Jorge Carreira e demais sacerdotes e leigos do Setor Juventude, Dom Orani, Dom Tiago Stanislaw e frei Gilson, contribuíram para que os fiéis pudessem fortalecer a espiritualidade, a vida de fé, com os corações abrasados pela proximidade do Senhor.
TF – O que o senhor sentiu ao ver a Catedral lotada de fiéis, rezando, cantando, louvando e ouvindo, junto com Dom Orani e sacerdotes, a Palavra de Deus?
Cônego Cláudio – Foi bonito ver a Catedral lotada de fiéis e, motivados pela proximidade constante de Dom Orani e dos sacerdotes, todos juntos permaneceram em oração, no louvor e na participação da Santa Missa. Isso mostra a vitalidade da fé e de como as pessoas estão sedentas de Deus. Saciados pela Palavra de Deus, cada um de nós fomos impelidos, como missionários, a contagiar outros corações pela presença, pelo amor e presença do Senhor. Foi uma bela experiência do encontro com o próprio Jesus, que suscitou a necessidade da missão.
TF – As barracas das paróquias ajudaram a servir os fiéis com a venda de água e lanches?
Cônego Claudio – A nossa praça de alimentação, com a presença de barracas do Seminário São José, de paróquias e de Novas Comunidades, contribuíram para que os fiéis pudessem ter, junto com o alimento espiritual, também a saciedade material. Foi uma oportunidade de estarmos juntos, uma experiência de comunhão, de trabalhar e servir os fiéis. Não tínhamos condições, como Catedral, de fazer tudo. O apoio que recebemos de quem se prontificou a vir e ajudar foi muito importante para o êxito do evento. A JMJ continua dando frutos de comunhão, unidade e serviço.
Carlos Moioli