“Uma chuva mansa que procura regar o solo da nossa terra para que brotem as boas sementes plantadas na vida e no coração das pessoas”, disse o arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, na primeira Missa da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos – o Dia de Finados –, que presidiu na histórica Capela do Cemitério da Penitência, no Caju, no “dia chuvoso” de 2 de novembro.
“Que todos nós, que hoje rezamos por nossos falecidos possamos estar regando a esperança, a confiança no Senhor, na certeza que eles estão na eternidade. Peçamos a Deus para que cada um deles possa contemplar a face de Deus que é a razão última da nossa vida”, acrescentou o arcebispo.
Na pessoa do assistente eclesiástico do Ministério da Consolação e Esperança, padre Pedro Paulo Alves dos Santos, que concelebrou a Eucaristia, o arcebispo agradeceu e motivou o trabalho dos sacerdotes, diáconos, consagrados, seminaristas e agentes que atuam nos cemitérios, rezando e levando conforto as famílias enlutadas.
“Como Igreja, rezamos por todos, por todas as situações. Rezamos pelos falecidos que são desconhecidos, que não tem ninguém por eles, ou se tem, não sabem onde estão sepultados. Também pelos familiares, para que possam experimentar a nossa solidariedade”, disse o arcebispo.
“Hoje é um dia de oração, fé e esperança. Que todos possam passar pelo mundo fazendo o bem, sendo solidários e fraternos, até o dia de poderemos contemplar a face de Deus”, concluiu o arcebispo.
Depois da missa, como faz todos os anos, Dom Orani depositou flores no Cruzeiro da Quadra dos Padres, no Cemitério São Francisco Xavier, também no Caju, onde rezou pelos sacerdotes falecidos no último ano,
Às 9h30, Dom Orani presidiu missa no Cemitério Vertical Memorial do Rio, em Cordovil.
Ainda na parte da manhã, Dom Orani presidiu missa no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.
A última celebração do dia, às 16h30, foi no Cemitério Santa Cruz, quando Dom Orani depositou flores na Quadra dos Indigentes. “Nossa homenagem e oração a todas as pessoas desconhecidas, que tem apenas um número e poucas características, porque morreram sem identificação”.
Carlos Moioli