Museu de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio reinaugura com novas alas

No dia 14 de setembro, a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro reinaugurou o Museu Arquidiocesano de Arte Aacra (MAAS).

Em cerimônia apenas para convidados, como convém aos protocolos de segurança de saúde, o cônego Cláudio dos Santos, pároco da Catedral e diretor administrativo do museu, recebeu o Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo da Arquidiocese do Rio, e também Dom Roque Costa Souza, bispo auxiliar do Rio.

Entre os sacerdotes presentes, estavam padre Silmar Alves Fernandes, curador da Comissão de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural da Arquidiocese; padre Ionaldo Pereira da Silva, pároco da Igreja da Ressurreição, em Copacabana; e padre Vanderson de Oliveira, diretor artístico do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra.

Cônego Cláudio, muito emocionado, agradeceu profundamente todo o empenho da equipe nesta difícil obra: “Toda a equipe do museu, e demais colaboradores da Catedral, não se abateram e venceram o cansaço, principalmente na etapa final para a inauguração, por isso sou muito grato”. Agradeceu também a presença do Cardeal Dom Orani Tempesta que, depois de alguns dias recuperando-se de problemas de saúde, esteve presente na inauguração.

Dom Orani afirmou que este “projeto de reforma e ampliação já vinha sendo falado há muito tempo na comissão que trata de assuntos relacionados ao museu”, e ressaltou que, apesar do tempo difícil em que vivemos, o “projeto se concretizou durante a pandemia, o que é muito louvável”.

A museóloga da instituição, Marli Assis Martins, destacou a missão de participar desta etapa do projeto: “Fazer parte deste projeto é bastante importante para cada participante, pois trata-se não somente de tornar públicas peças anteriormente guardadas, mas, ao mesmo tempo, cuidar ainda mais da sua conservação e preservação”, afirmou.

O museu, que esteve fechado durante a pandemia, iniciou a reforma no início de julho deste ano e, além da ala que já existia, inaugurou mais três novos ambientes para a visitação, entre eles a sala Monsenhor Roberto Devellard, que foi diretor artístico do museu até o ano passado, quando veio a falecer. A sala expõe objetos e paramentos litúrgicos de sacerdotes importantes da arquidiocese.

A grande novidade é a sala denominada Museu Bíblico, em que o visitante poderá percorrer toda a história bíblica por meio de esculturas, desde do Gênesis até o Apocalipse. A sala foi projetada, principalmente, para receber crianças e jovens em fase de catequese, o que enriquecerá bastante o conhecimento bíblico.

Muitas peças do museu fazem parte da doação dos acervos dos cardeais falecidos. Os quadros, além de doados, também vieram de igrejas e conventos que não existem mais, além de doações do Palácio São Joaquim.

O museu reabre funcionando de terça a sexta feira, das 9h às 16h, e aos sábados e domingos, das 9h às 12h, com ingressos no valor R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia entrada, para maiores de 60 anos, estudantes e portadores de necessidades especiais). Caravanas de grupos de catequeses são isentos de pagamento, mas, para isso, é preciso entrar em contato e fazer o agendamento, por meio do telefone da Catedral 2240-2869 e pedir para falar com o museu. Aí terá mais informações sobre a quantidade de pessoas autorizadas neste tempo de pandemia, visto que a instituição está respeitando rigorosamente as normas sanitárias.

O museu fica no subsolo da Catedral Metropolitana da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na Avenida Chile, 245, no Centro, no Rio de Janeiro.

Gustavo Kelly

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