Sob a proteção de Nossa Senhora da Penha

O 16º Encontro Arquidiocesano do Terço dos Homens na Basílica Santuário Nossa Senhora da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, foi realizado na tarde de 1º de maio, memória de São José Operário e Dia do Trabalhador.

O evento foi organizado pela coordenação do Terço dos Homens, sob a direção de Eduardo Rocha, com a presença de membros dos nove vicariatos da arquidiocese. A oração do Terço Mariano e a pregação foram realizadas pelo assistente eclesiástico do Terço dos Homens, diácono Melquisedec Ferreira da Rocha.

O Encontro do Terço dos Homens fez parte da abertura das festividades da padroeira, que acontece sempre no início de maio, mês dedicado a Maria, mãe de Deus. Todos os fiéis foram acolhidos pelo reitor da Basílica Santuário da Penha, padre Thiago Sardinha.

A banda “Em Nome do Pai” animou o ambiente com cânticos que elevaram os corações dos fiéis. Foi um momento de comunhão profunda, fortalecendo os laços e inspirando a todos a seguirem adiante com renovada fé e devoção mariana.

Viver como bons cristãos

A Santa Missa, realizada na Concha Acústica, foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, na qual lembrou que Maria, do alto do penhasco, intercede pelos cariocas, e convidou a todos para deixarem se transformar pela ação do Espírito Santo e se tornarem testemunhas do Cristo Ressuscitado.

“O que muda o coração do homem é encontrar-se com o amor de Deus. Somos convidados a continuar sonhando com tempos novos, e mais do que sonhar, ter atitudes que nos levem a viver como bons cristãos a cada dia, na família, na comunidade, na sociedade. Mais que um compromisso, é um dom, no qual a graça de Deus nos ajuda a construir uma cultura de paz e de esperança”, disse.

Na reflexão sobre a memória do pai adotivo de Jesus e chefe da Sagrada Família, o arcebispo lembrou que São José é o homem novo, sinal da nova Humanidade renascida pela ação do Senhor Ressuscitado e pelo seu Espírito Santo.

“O pecado, o egoísmo e a maldade do coração nos afasta do amor de Deus e dos bons relacionamentos. A vocação à vida cristã supõe a conversão de coração, uma vida diferente, que faça o bem, que ande nos caminhos certos e respeite uns aos outros. Quando deixamos, pela graça de Deus, de ser permeados pela ação do Espírito Santo, passamos a ver que é possível as pessoas se amarem umas às outras, como Cristo nos amou”, concluiu o arcebispo.

Carlos Moioli

 

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