Uma igreja aberta para a Barra da Tijuca

A apresentação da estrutura da Matriz de Santa Rita de Cássia em missa presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta, o. Cist.

 

A tradição popular associa Santa Rita de Cássia como favorecedora frente às causas impossíveis. O que se diria, portanto, sobre a edificação de um complexo arquitetônico contemporâneo, com todos os requintes edificáveis, constituído por um grande templo, com anexos de funções sociais – pastoral – e residenciais – com tudo que se tem direito –num bem pensado programa de usos, e tudo isso parcialmente concluído em apenas 30 de meses de trabalho, visto que o início da mobilização do canteiro de obras se deu somente no mês de novembro de 2021?

Esse o desafio, cuja gênese frutificou de um sonho distante, em 2007, foi amadurecido ao longo de mais de uma década, até a definição do formato do que está sendo eregido agora, já em vias de habite-se, e que possui conclusão prevista para o próximo mês de julho de 2024, antecedendo a proximidade da celebração do Dia de Santo Agostinho.

O arcebispo metropolitano, Dom Orani João Tempesta, lembrou a data de 19 de dezembro de 2021, quando foi realizada a Santa Missa num então lote enlameado naquela manhã de bênção da Cruz, cravada junto ao passeio, no eixo da Avenida das Américas, para ali anunciar que, muito em breve, seria edificado o mais novo templo católico na Barra da Tijuca.

O frei Francisco Javier Tello, prior provincial de Santo Tomás de Vilanova, e que assiste na Paróquia de Santo Agostinho, do Novo Leblon, nos relembrou que o novo templo de Santa Rita de Cássia, na realidade, figura na participação individual de toda a união de esforços coletiva. Para tanto, convidou que cada um dos fiéis acendesse as lanternas dos seus celulares, numa bonita cena, pulsando as luzes que brilham no sentimento dos paroquianos ali reunidos, e debaixo do teto que, muito em breve, a todos acolherá definitivamente.

Por sua vez, o pároco, frei Juan José Ormazabal Garmendia – o querido Frei João –, num gesto de gentileza, convidou o arquiteto Edmundo Musa, à frente da equipe reunida na sua Arq&Urb, responsável pelo projeto, juntamente ao paroquiano Ricardo Otto Coutinho, para que  apresentassem à comunidade os detalhes construtivos e o status da obra, inclusive, fazendo exibir um interessante Datashow com animações em maquetes eletrônicas, evidenciando o que se espera, prontamente, na inauguração que será coberta de bênçãos, cuja prévia vimos nessa primeira missa realizada no Dia de Reis, em janeiro de 2024.

A contemporaneidade dessa obra não se resume somente ao feliz partido arquitetônico de suas instalações prediais automatizadas ou no conforto ambiental dos prédios: a fachada do novo templo será um marco de inovação, pois que revestida com placas de corian, que estão sendo fundidas em São Paulo, talvez sendo o primeiro empreendimento no Brasil a ter essa especificação em seu detalhamento, tal o ineditismo da proposta que logo resultará como realidade.

Em termos comparativos, esse lote de 9.000m2 aproximadamente tem a mesma dimensão dos empreendimentos vizinhos, o Info Barra e o Supermercado Zona Sul, onde estarão inseridos o templo com capacidade para 770 fiéis sentados, contando também com auditório, cripta e columbários para a permanência da memória das famílias reunidas no ambiente da igreja.

O Centro de Pastoral contará com 11 amplas salas de catequese, e o Centro Social terá a aguardada policlínica, que será dotada de nove consultórios com especialidades médicas diversas para o atendimento popular, ainda contando com espaços destinados aos trabalhos sociais da paróquia, como a oficina Santa Rita, que promove atividades de costura e o exitoso “Macarrão com Salsicha” dedicado às necessidades da população em vulnerabilidade social no perímetro do centro da cidade.

Uma área de convivência aprazível está sendo concebida com um paisagismo de bom gosto, contemplando caminhos de peregrinação, via-sacra, anfiteatro, espaço para crianças e ambientes voltados às vidas de Santo Agostinho e Santa Rita.

Já nos permitimos imaginar nossas crianças e jovens em torno do jardim, denominado Toma e Lê, criado para estimular aos fiéis a experiência de Santo Agostinho, uma experiência educativa com a mensagem da conversão, além da réplica do poço original onde Santa Rita pegava água para regar o ramo seco que se tornou uma grande videira.

Outro jardim de rosas também está previsto no projeto, para contemplação dessa experiência de fé e santidade.

A acolhedora Capela de Santa Rita, que tão bem recepcionou a comunidade nos últimos meses, foi desativada para a conclusão da obra – durante essa primeira missa, emocionou a todos o Hino a Santa Rita cantado por Daniel Carmo,  juntamente aos dedicados integrantes da pastoral da música de nossa paróquia.

Até que haja a inauguração, serão necessárias todas as formas de mobilização de nossa comunidade, seja nessa união de esforços, ou mesmo na dedicação dos dons pessoais: a nova Matriz de Santa Rita de Cássia não será um benefício exclusivo dos moradores da Barra da Tijuca e, sim, de todos os residentes e visitantes do Rio de Janeiro.

As redes sociais da paróquia permitem que a comunidade carioca conheça ainda mais de perto o seu projeto e também colabore na campanha da conclusão da obra, através dos seguintes endereços:

https://matriz.psarj.com.br/construindo-a-nossa-cruz/

Pix: projetonovaigreja@gmail.com

A inauguração está próxima, e toda a mobilização em seu sentido pode abreviar essa devota espera. 

Vamos nos movimentar, para participarmos da programação de todas as festividades em louvor a Santa Rita de Cássia.

A célere construção da matriz é um testemunho de que com fé e união da comunidade conseguimos vencer, mesmo as causas impossíveis!

 

Elmair Neto, paroquiano

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