Encerrado no Rio de Janeiro o 32º Curso para os Bispos do Brasil

Terminou nesta sexta-feira, 27, no Centro de Estudos do Sumaré, o 32º Curso dos Bispos. O Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta, celebrou a missa de encerramento pela manhã refletindo sobre como o curso, realizado na arquidiocese carioca, é um momento que proporciona, além dos estudos e conferências, também uma oportunidade de convívio fraterno entre o episcopado nacional.

Em seguida os bispos participaram de um diálogo entre os conferencistas D. Antônio Catelan, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Pe. Luis Navarro, reitor da Pontificia Università dela Santa Croce, em Roma e Pe. Alexandre Awi, superior geral do Instituto Secular dos Padres de Shoenstatt.

Ainda na programação da manhã, D. Antônio Catelan apresentou a conferência intitulada “As conferências do Cardeal Joseph Ratzinger no 1º Curso para Bispos”, refletindo acerca da teologia apresentada pelo futuro Papa Bento XVI quando esteve no Rio como conferencista do curso em 1990. Ainda recordando sua presença no primeiro Curso dos Bispos, após a conferência foi inaugurado um busto do Papa Bento XVI que ficará na entrada do auditório do Centro de Estudos do Sumaré, que receberá seu nome, junto com um solidéu que a ele pertenceu. Foi feita também uma exposição com fotos e recortes de jornais sobre o primeiro curso realizado em julho de 1990.

Agradecendo à Arquidiocese do Rio de Janeiro pela organização do curso, D. Francisco de Assis Dantas de Lucena, bispo de Nazaré-PE, ressaltou que os bispos tiveram “a oportunidade de ver e refletir com os testemunhos de fundadores de novas comunidades, fortalecendo também a nossa formação e nossa ação pastoral e evangelizadora nas igrejas particulares, acompanhando todas essas novas comunidades.”

D. Joel Portella, secretário geral da CNBB, destacou os pontos que marcaram essa 32ª edição do Curso para os bispos: “Embora nós chamemos de curso, na verdade são três experiências aqui vividas. Evidentemente que nós estudamos um tema, esse ano sobre as novas comunidades; nós rezamos, como fazemos todos os dias em nossas casas; e nós convivemos. E duas marcas foram muito fortes, além da oração em comum. O convívio, depois de dois anos de distanciamento em razão da pandemia. Isso é visível, é perceptível. Segundo, a alegria de poder conversar de modo tranquilo sobre as novas comunidades. Perceber que é um valor evangelizador, mas que exige de nós acompanhamento e discernimento. Nem aceitação absoluta, nem rejeição radical: acompanhamento e discernimento.”

 

Texto: Eduardo Silva

Fotos: Bruno Carvalho

 

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