Cardeal Tempesta ordena 14 diáconos permanentes 

‘Com renovado ardor vivamos o que já é permanente, a nossa missão’ 

 

A Arquidiocese do Rio de Janeiro está em festa com a ordenação de 14 novos diáconos permanentes, durante missa realizada na Catedral de São Sebastião, no Centro, presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, no dia 21 de janeiro. 

“Neste mês intenso de janeiro, em que realizamos a Trezena de São Sebastião e comemoramos solenemente a festa do nosso padroeiro, que marca a vida e a caminhada da arquidiocese e também da cidade São Sebastião do Rio de Janeiro, temos a oportunidade de ordenar 14 novos diáconos permanentes”, disse o arcebispo no início da celebração.

Os novos diáconos, formados pela Escola Diaconal Santo Efrém, são:  Carlos Alberto dos Santos Monteiro, Eduardo da Costa Ramos, Elias Ferreira da Silva, Elias Pereira dos Santos, Eraldo Santana Moreira, Gilson Bruno Gentil, Jorge Luiz de Faria, José Carlos Sampaio Fernandes, Marcos Moizes da Silva, Nirmo Antônio Araújo Filho, Renato Claudio de Souza Moêdo, Ricardo Antônio Ximenes Araújo, Ricardo Lima Miranda e Sergio Gonçalves Alencar.

“Podemos afirmar que esses homens foram escolhidos por Deus. Além do trabalho que já exercem no âmbito profissional, a responsabilidade com a família e de tudo o que representam e significam para a sociedade, eles assumem também o chamado do Senhor para servir a Igreja como diáconos. Já serviam como ministros, catequistas, professores e, em tantas outras realidades, mas, a partir agora, passam a servi-la como diáconos permanentes”, disse o arcebispo na homilia.

“É um dom de Deus para a Igreja ver esses sinais todos se multiplicando na comunidade. Estamos justamente no Ano Vocacional Missionário e, claro, a multiplicação de ministérios é muito importante para que a evangelização chegue em todos os cantos também através dos diáconos permanentes”, acrescentou. 

A missa contou com a presença de familiares, amigos e fiéis das paróquias de origem e de caminhadas dos diáconos, e foi concelebrada por dezenas de bispos e sacerdotes. 

Estavam os bispos auxiliares Dom Paulo Celso Dias do Nascimento, Dom Tiago Stanislaw, Dom Juarez Delorto Secco, Dom Roque Costa Souza e Dom Célio da Silveira Calixto Filho, e os eméritos, Dom Assis Lopes e Dom Karl Josef Romer. Ainda os bispos eméritos de Iguatu (CE), Dom Edson de Castro Homem, e de Guanhães (MG), Dom Jeremias Antônio de Jesus.

Na reflexão da primeira leitura da missa, dos Atos dos Apóstolos, Dom Orani lembrou que quando começou a aumentar o trabalho dos apóstolos, foi necessário instituir os diáconos, homens de bem para servir às mesas. 

“Hoje, nossos irmãos estão sendo ordenados para a liturgia, a palavra e a caridade, e assim colaborar na grande missão da Igreja. Os diáconos permanentes realizam vários trabalhos e ministérios em nossa arquidiocese, mas ainda são poucos. Temos muito trabalho e precisamos de mais diáconos. Rezemos pelas vocações diaconais para que a Igreja possa ser mais presente na sociedade, por toda a arquidiocese”.

“Somos chamados a bendizer a Deus pelas vocações, pelo chamado, rezar pelos que estão sendo ordenados. Que eles vivam no Senhor e levem adiante, nas suas comunidades, nos seus trabalhos, nas suas realidades, o Evangelho e o testemunho. Peçamos ainda ao Senhor que dinamize, cada vez mais, nossa caminhada eclesial e arquidiocesana, de maneira especial para que com renovado ardor missionário nós vivamos aquilo que já é permanente, a nossa missão”, disse o arcebispo. 

Ainda na homilia, Dom Orani evidenciou que a ordenação de novos diáconos é dom e graça que o Senhor proporciona para que a Igreja esteja presente na grande cidade através do diálogo com a sociedade e a cultura, e na missão evangelizadora. 

“Os diáconos permanentes têm a facilidade de estarem junto com os bispos e padres, participando das preocupações da arquidiocese, como também serem presentes no mundo, no trabalho, na escola, na comunidade, na sociedade, enfim, em tantas outras situações que existem e fazem parte dessa preocupação da Igreja em ser presença em todos os cantos”, disse. 

“Pedimos ao Senhor que se multipliquem esses e outros carismas e ministérios para que a missão da Igreja possa continuar, cada vez mais, em renovado ardor, além de chegar no âmbito geográfico e sociológico a todas as pessoas que habitam essa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Diante de tantas crises, violências e problemas, que os nossos diáconos continuem a colaborar em tantas frentes de missão e evangelização, e que essa cidade, cada vez mais, transpareça o rosto de Jesus Cristo”, concluiu o arcebispo.

 

Carlos Moioli

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