Jovens são convidados a participar da JMJ de perto ou de longe

A Vigília da Juventude que aconteceu no dia 31 de março, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Recreio dos Bandeirantes, comemorou os 10 anos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, realizada em 2013.

Promovido pelo Setor Juventude da arquidiocese, sob a coordenação do padre Jorge dos Santos Carreira, o evento teve início às 21h, com missa presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta. Durante toda a madrugada, os jovens participaram de momentos de louvor, oração, adoração, pregação e de partilha da Palavra de Deus. Houve testemunhos de conversão, teatro, recitações do Terço Mariano e da Misericórdia, adoração ao Santíssimo, Oração da Lectio Divina, Via-Sacra e, na conclusão, a celebração de missa.

 

Fazer a diferença

Em suas palavras de acolhida, Dom Orani lembrou que os 10 anos da JMJ no Rio de Janeiro são comemorados com várias celebrações até o mês de julho, e ainda, em preparação para a JMJ de Lisboa, que será realizada de 1 a 6 de agosto. 

“Nesta noite, agradecemos a experiência dos 10 anos da nossa Jornada com tudo que houve de trabalho, de missão, de evangelização, e pela presença do Papa Francisco, em sua primeira viagem apostólica internacional. Ao mesmo tempo, coloquemos toda a nossa vida, o presente e o futuro nas mãos do Senhor, através da intercessão de Nossa Senhora de Fátima”, disse.

“Junto com nossas intenções, pedimos a Deus pelos nossos irmãos e irmãs de Lisboa que receberão os jovens do mundo inteiro na próxima JMJ, pela saúde do Santo Padre, pela paz no mundo e em nossa cidade. Sabemos que Fátima é o altar do mundo, e nessas intenções somos chamados a pedir, enquanto povo de Deus, que façamos a diferença em nossa caminhada para sermos, cada vez mais, aqueles que contagiam o mundo com a paz, o entendimento e a fraternidade”, acrescentou.

 

Experiência da peregrinação

Na homilia da missa da vigília, Dom Orani evidenciou sobre a necessidade de “crer e anunciar Jesus Cristo como Senhor da vida, mesmo diante de pessoas que procuram difamar a Igreja e seus líderes, e de incentivar que os cristãos não desanimem da caminhada cristã”. 

O arcebispo lembrou que “participar da JMJ é fazer a experiência de sair do conforto das casas e do cotidiano da vida para fazer uma experiência de oração, reflexão e de partilha, que deve marcar a vida e ajudar a voltarem para suas casas animados e renovados”.

Ele lembrou que muitos jovens não poderão ir à Jornada, em Lisboa, devido às dificuldades econômicas por que passa o Brasil e à diferença do valor da moeda entre os dois países. Porém, todos devem viver a Jornada de perto ou de longe, na qual alguns irão representar os que ficarão para comemorar os 10 anos da JMJ no Rio de Janeiro.

“Somos chamados a proclamar em quem nós cremos, como nós cremos e como nós podemos, com a experiência de peregrinação de uma Jornada a distância, seja distância de 10 anos ou distância geográfica, vivenciar nestes tempos o nosso encontro com o Senhor e também anunciá-Lo ao mundo”, disse.

Dom Orani lembrou que há uma programação na arquidiocese que já iniciou com a peregrinação dos símbolos da JMJ nos vicariatos. 

“A cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora são réplicas dos símbolos oficiais da Jornada que permaneceram em nossa arquidiocese. Os símbolos estão em peregrinação para recordar os 10 anos da JMJ Rio2013, e preparar os jovens para Lisboa. Será uma experiência de fé através da intercessão de Maria, para encontrar o Cristo ressuscitado em nossa vida. ‘Ide, sem medo, para servir, para evangelizar!’. E agora, ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39). São os temas das Jornadas do Rio de Janeiro e de Lisboa”, disse. 

“Neste Ano Vocacional e Missionário, somos chamados a viver nossa vocação de coração ardente, coração ardoroso, e colocar os pés a caminho. A ser evangelizadores e missionários do outro ao nosso redor, em casa, na família, no trabalho, na escola. A vigília se reveste nesse momento de fazer, de continuar o que já iniciou e ser também ponte para que ainda continue”, concluiu o arcebispo. 

 

Maravilhas do Senhor

No final da celebração da missa, o bispo auxiliar e referencial da Juventude, Dom Paulo Romão, lembrou que a vigília faz parte do clima das comemorações dos 10 anos da JMJ no Rio e em preparação para a Jornada que vai acontecer em Portugal. 

“Temos a oportunidade de viver a JMJ em comunhão com todos os jovens que estarão em Lisboa, começando com os eventos nesse período no Rio. No fundo, somos um só corpo, e todos olhando para o Senhor, seguindo o Santo Padre nesse encontro fascinante que toca e muda profundamente a nossa vida”.

“O Papa Francisco sempre fala que o encontro com o Senhor é um encontro que provoca maravilha, que provoca fascínio. O Senhor faz maravilhas com os jovens como vocês que são generosos e dizem ‘sim’ ao Senhor. Um chamado, uma proposta que o Senhor nos faz e uma resposta livre e feliz, cheia de alegria e de paz. Desejo a todos os jovens que vivam este tempo com muito empenho e ardor, e vivam tantas outras iniciativas que serão feitas”, disse Dom Paulo Romão.


Carlos Moioli e Rita Vasconcelos 

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